21.12.10

Feliz Natal !

2.12.10

Do mal, o menos

Entre a divulgação tida como surpreendente da NASA e a escolha de Portugal para o mundial, espero que se confirme (apenas) a primeira. Pelo menos, não deve sobrar para os contribuintes do costume pagar as contas.
E se os russos estão tão interessados, que levem a competição.
Tragam para cá os extraterrestres e a atracção seria bem mais lucrativa.

Telegráfico

- O jornalista Daniel Rodrigues teve a coragem de assumir tarefas cívicas que tantos de nós evitamos por manifesto comodismo, com a desculpa do pretenso (falso) estatuto de imparcialidade a que deveremos obediência.

- O Beira-Mar paga a credores com a ajuda de dinheiro emprestado por um misterioso particular. Não é mais do mesmo ?

-  Teste; um, dois, teste. Escritos e ditos que se comenta em surdina para não ferir susceptibilidades.

22.10.10

Teatro Aveirense lança mais um ex-director artístico

Desde 2005 que tem sido um corropio de directores artísticos no Teatro Aveirense.
João Aidos, Paulo Ribeiro, Rui Sérgio, Ana Figueira, Maria da Luz Nolasco e Pedro Jordão desempenharam aquelas funções na principal sala da cidade, mais poupadinha à medida que o tempo das vacas mais gorditas foi passando.
O ex-programador do Mercado Negro decidiu agora sair de cena sem comemorar o primeiro ano de actividade, queixando-se de um drama da vida real de todos nós nos tristes dias que correm.
Não deixa de se estranhar, até porque Pedro Jordão estava avisado para o pior e deveria contar bem os euros culturais.
Terá acontecido algo no último mês atrás do pano para conduzir a este desfecho ?
Aguarda-se pelo próximo responsável de sala. The show must go on.

21.10.10

Os directores passam, o treinador fica (até ver)


Leonardo Jardim arriscou pegar no instável Beira-Mar e teve sucesso, alcançado uma ascensão em tempo recorde à Liga maior do futebol português.
O madeirense nunca teve a vida facilitada à beira ria e assiste agora a nova temporada de uma novela que não queria reviver.

O clube mais representativo da região, fora de campo, joga sempre contra si, tardando um pacto entre ex e actuais dirigentes que permita, sem arrestos e penhoras, aplicar o que se aprende a quem se inicia no Galitos:  remar para o mesmo lado é, certamente, bem mais útil para chegar à meta.

Reciclagem

15.10.10

Há vida ao lado das Scut

A estrada nacional 109 leva-nos de volta ao país real.
Onde se vai devagar e devagarinho. Mas também lá chegamos.
Pelas terras e gentes que eram de todos os dias antes de viciados em auto-estradas.
Voltamos a entrar em cafés, restaurantes de estrada e gasolineiras, áreas de serviço com simpatia autêntica sem cobrar preços de ricos.
Há vida em cada cruzamento da nacional 109, mesmo ao lado das Scut.

7.10.10

Em risco de 'gripar'


Por razões que ninguém ainda explicou, para além da verdade oficial conveniente, a coligação PSD-CDS corre o risco de 'gripar'.
O executivo ficou partido aos bocadinhos com a mudança de pelouros que causou estilhaços políticos na Assembleia Municipal.
A vingança serve-se a frio e o presidente da Câmara foi obrigado a ouvir, no tempo, local e modo, o que não esperava.
A 'posição' tenta calar o PS com um episódio passado, mas as diferenças são mais que óbvias.

5.10.10

Era escusado...



...perguntar o que uma funcionária do Beira-Mar perguntou no reencontro com Paulo Sérgio, treinador do Sporting, depois de um doloroso empate em Aveiro: "- Tudo bem ?". Resposta sincera do forcado ribatejano:- "Nem por isso...".

... o comunicado da direcção do Beira-Mar ao intervalo. Arrisca-se perder alguma razão que possa ter no caso que envolve António Sousa, ex-técnico, antigo jogador e sócio do clube. Esperam-se queixas públicas, do mesmo estilo, em relação a outros credores, de valores com muitos mais zeros, também sócios, muito afoitos em penhoras e afins.

... o presidente ter prometido pagar esta quarta-feira os salários ao plantel em caso de vitória. O empate justifica o salário. E não fosse tão fraca de pontaria, a equipa poderia estar à frente do Olhanense, pelo menos, e fazer sensação.

1.10.10

Estádio (gerador) de pesadelos


O corte da luz, por alegada falta de pagamento à EDP, voltou a trazer o estádio de Aveiro para a ribalta, quase com o destaque conhecido por um anterior episódio, a ideia de demolir o dito cujo.
O insólito, que acaba por motivar curiosidade, e por arrastamento interesse jornalístico, enquanto momento de crise, deveria ser tratado, dizem as regras para enfrentar estes casos, com clareza e cabal esclarecimento.
O comunicado não é nem uma coisa nem outra, pelo contrário deixa lugar a mais "burburinho" especulativo.
O melhor é manter o gerador por perto.

28.9.10

Bacalhau presidencial

A crise económica ameaça abrir uma crise política nacional a pretexto do Orçamento de Estado.
Uma preocupação do Presidente da República que passou praticamente ao lado da visita que fez a Aveiro e a Ílhavo.
Ribau Esteves presenteou Cavaco Silva com um banho de multidão, sempre agradável em pré-campanhas, e ainda um bacalhau.
O Chefe de Estado agradeceu ambas.

21.9.10

Resistir ao "bota abaixo"

O PS deve fazer "críticas construtivas e apresentar alternativas". Foi a sugestão de acção política que o presidente da concelhia socialistas ouviu do militante José Gonçalves durante o debate sobre a revisão do Plano de Urbanização Polis que a maioria de direita que levar por diante.
Eduardo Feio foi aconselhado a não entrar no "bota abaixo".

Ajeitar os passeios às pessoas


Antes uma cidade a pé do que apeada.
Não será tão simples como os técnicos e autarcas dizem ajeitar os passeios às pessoas, mas merece nota positiva o esforço para evitar tropeções e corridas de obstáculos para carrinhos de mão.
A auditoria andou pelas zonas em melhoras estado e terminaria na inevitável praça do Peixe que, curiosamente ou talvez não, estava um brinco. Sem beata que se visse.

17.9.10

Dias sem carros (estacionados) numa rua de Aveiro















Tentou-se de tudo para impedir o estacionamento abusivo. A bem não resultou.
Sinalização, traços contínuos, vigilantes voluntários e até cães polícia que os verdadeiros agentes é raro vê-los por ali.
Vai a mal, com uma fila de pilaretes ainda frescos. A eficácia é garantida, o impacte visual também. Cuidado, igualmente, é com o impacto nos ditos.

16.9.10

"Quantos são ? Quantos são?"

Élio Maia, em estilo, pega de caras a reentré autárquica mais animada dos últimos mandatos em Aveiro (excepto, talvez, as épocas eleitorais).
Depois de uns dias, escassos, a retemperar fora dos Paços de Concelho, um regresso com decisões politicamente tão sensíveis como imprevisíveis.
Aguardam-se explicações e esclarecimentos.
[Arquitectos , Bloco de Esquerda e DREC]

14.9.10

Intervenções estéticas



São opções politicas discutíveis estas intervenções estéticas que pegaram moda em Aveiro.
Até podem ser úteis, quando é necessário tapar vazios mais feios sem remédio (que trate da doença tão rápido como se gostaria) ou importa dar nas vistas.
Mas sem abusar da técnica. Caso contrário, um dia destes acordamos com a cidade toda coberta.

25.8.10

"Jorge Jesus da Segunda Divisão"




























Não é apenas pelas semelhanças físicas que lhe chamam o "Jorge Jesus da Segunda Divisão".
Filipe Moreira também dá um show de banco parecido, como alguns assistiram em Oliveirinha
O treinador do Tondela acabou em cócoras ao ver a sua equipa derrotada pelo Beira-Mar por 4-0. Era apenas um treino, mas o homem ficou irritado,tal como o sósia.

PM rebaptiza estaleiros


Sócrates anda pelo País na quinzena maior de férias para a maioria dos portugueses a 'cavalgar' sucessos empresariais a quem saíram brindes atribuídos pelo QREN.
Os contemplados não podem, por isso, deixar de abrir as portas ao primeiro governante do País.
Assinaturas de contratos que acontecem com indicadores económicos a ganhar tons mais optimistas.
A tentação de anunciar o fim da crise só é travada quando vem à memória uma das mais célebres gaffes de Manuel Pinho, chifres à parte, à porta da Universidade de Aveiro quando estava para começar um dilúvio financeiro.
O PM foi às docas dos irmãos Martins marcar o inicio, ao que se espera, de uma nova era na construção naval e acabou por cobrar a ajuda estatal baptizando os velhos estaleiros de "Navalrio", apesar de estar de frente para a Ria de Aveiro.

17.8.10

Improvisar o que deveria ser acautelado

Há estrangeiros que fazem milhares de quilómetros apenas para usufruir desta praia, na cada vez mais concorrida costa vicentina.
Os portugueses continuam a tratar mal muitos dos seus principais destinos de Verão e que garantem grande parte da actividade turística associada, apesar dos riscos de arribas e outros como o exemplo da imagem mostra.
Tardou um prego para fixar os degraus soltos e alguém decide improvisar evitando acidentes. Assim ficou.

29.7.10

Beira-Mar on-line

A pouca actividade do site do Beira-Mar tem uma explicação: só dá boas notícias e mesmo assim nem todas.

Pronto-socorro, sempre.

O fogo, natural ou posto, levou homens e máquinas a limites como há muito não se via na região de Aveiro. Os bombeiros, hoje mais capacitados e profissionais nas respostas no terreno, atiram-se às chamas. E não sucumbem com facilidade aos reacendimentos traiçoeiros.
Sejam os que acontecem no meio da floresta em pontos quase inacessíveis ou de habituais porta-vozes políticos. Uns a despropósito, reclamando para si todas soluções mágicas vindas dos céus. Outros manipulando estatísticas para justificar o injustificável.

22.7.10

Canções que não me saem dos ouvidos



Capitania

A antiga Capitania do Porto de Aveiro usada agora para suporte de outdoor.
Será uma nova fonte de receitas ?
Resulta é certo, mas não havia necessidade.
Se a moda pega, teremos tudo que é edifício coberto de tarjas promocionais gigantes.

21.7.10

Nem a(c)ta nem desata

A presidência da Câmara de Aveiro já tem sido criticada pela oposição na Assembleia Municipal por atrasos na publicação on-line das actas das reuniões do executivo.
Por estes dias, no site camarário a última ainda é de Maio. E em duas privadas, faltam páginas.
Distracções.

9.7.10

Parque da insustentabilidade ?

O Alboi no centro do debate esta noite na Assembleia Municipal que vai também fazer a ponte para o Rossio.
Élio Maia, presidente da Câmara, já poderá ter antecipado parte das respostas (ouvir).

Mercado dos legumes

Não foi assim há tanto tempo, mas hoje parece que a imagem do mercado Manuel Firmino a fervilhar tem uma eternidade.
O povo mudou os hábitos de compras e não retornou quando a casa abriu renovada.
As bancas contam-se hoje quase pelos dedos de uma mão, mas ainda vale a pena, por alguns preços, qualidade, diversidade e comodidade.
O edifício vai ter agora funcionalidades multiusos, com mais ou menos gala para não passar o tempo às moscas.

1.7.10

Beira-Mar é "candidato à descida"

Boas práticas em campo para contrariar a teoria que condena, já, o Beira-Mar ao fundo da tabela quando todos começam a zero, favoritismos à parte.
Leonardo Jardim nem precisava de baixar expectativas, que o plantel em formação, manifestamente, não deixa, para já, os adeptos encararem com descanso e confiança o regresso à Liga Sagres.

Teimosias

Não está na lei, mas um presidente de Câmara sabe que tem de ser teimoso para sobreviver politicamente.
Apoiantes e detractores usam o epíteto, que não tem de ser necessariamente depreciativo.
Alberto Souto era apelidado de "um grande teimoso" entre próximos que viram nisso uma virtude.
O contrário do que sentiam os socialistas que irritava solenemente ou outros opositores .
Para o bem ou para o mal, Élio Maia também não é excepção. Uma teimosia que pode quebrar de quando em vez: "Muitas vezes aconteceu já fazer correcções de percurso em função de ideias brilhantes".
A teimosia da parceria público-privada para as escolas é uma das primeiras inflexões do mandato. Veremos o que se segue.

PREC 2010

Por 50 cêntimos já se faz uma insurreição popular.

29.6.10

Aos costumes

Vitória espanhola pela margem mínima, com oportunidades máximas.
Sem contestação.
Eduardo é que não merecia tal castigo.
Aos costumes, caímos vítimas de respeitinho a mais pelo adversário, alguns equívocos e também o habitual azar. O fim de uma prestação no Mundial que nunca chegou a gerar grandes entusiasmos.
O futebol já não vai distrair tanto o povo e não é a suspender portagens nas SCUT que Sócrates ver-se-á livre de dores de cabeça nos próximos longos tempos.

Até os comemos !

24.6.10

O fim do modelo de vida SCUT

Dói.
Pois vai doer cada vez mais.
Nem na era soviética, da qual Cuba é dos seus últimos herdeiros, embora já em fase de renegar os princípios, o modelo de vida sem custos para o utilizador (SCUT), a que nos estávamos a habituar, em perfil de auto-estrada, vingou.
As modernas engenharias financeiras, ditas parcerias publico-privadas que os governos sedentos de obras para cartazes eleitorais compraram revelaram-se ruinosas às primeiras facturas, entretanto, reembolsadas à cobrança de quem, habitualmente, as acaba por pagar, de uma maneira ou outra: o cidadão.

16.6.10

Novo desporto nacional


É um novo desporto nacional: bater na selecção que é de todos nós só quando ganha.
Mesmo após um empate, em jogo inaugural, que deixa tudo em aberto, com uma fantástica equipa marfinense, sem cometer erros que podiam sair caros mais adiante.
Esquecemos os sucessivos campeonatos europeus e mundiais que ficávamos a ver pela televisão.
Agora somos hiper exigentes da prestação do onze nacional, como se resolvesse todas as nossas frustrações e angústias. O ideial para servir de bode expiatório.
Com um grande problema entre mãos, Carlos Queiroz, na verdade, também não ajuda. Coloca-se a jeito e dá o mote que os 'velhos do restelo' precisam quando as bolas, por manifesta fatalidade, teimam em ir ao poste.

11.6.10

Dor de cabeça mundial ...

Pior ainda, se a selecção das quinas não tiver antídoto.

Carteira nas mãos de gente boa

Deixei de usar carteira. Perdi-a duas vezes, outras tantas foi-me devolvida por gente boa. Não arrisco mais, esgotei o crédito de sorte.

O fim dos programas de autor

O fenómeno de audiências (original) das rádios locais resultou em grande parte dos programas de autor.
Raros resistem à praga das playlist e de modelos que foram tomando conta das emissoras com os seus responsáveis a fugirem do figurino tipo 'antenas livres', de proximidade, tentados ou obrigados a entrar em formatos mais fáceis de viabilizar.
Os programas de autor, espaços criativos de liberdade, são, habitualmente, os primeiros sacrificados, como se soube no caso da transformação em curso na Aveiro FM.
Perderam-se ao longo dos anos momentos singulares, de eruditos até, que eram o 'sangue' das rádios locais, na maioria dos casos por carolice, e sem o qual as ditas acabam, manifestamente, por não fazer sentido.
A Internet poderá tornar-se a bóia de salvação para alguns destes programas que, pela dedicação e conhecimento dos seus autores, merecem continuar a ter público.

9.6.10

República

Graças ao BE, a encenação histórica do Centenário da República organizada por escolas de Aveiro teve uma visibilidade inesperada.
As vestes que deveriam parecer fardas da Mocidade Portuguesa, motivo de maior celeuma, não foram exibidas no desfile para não ferir susceptibilidades.
Apesar da polémica, ou talvez por causa dela, a aula prática não será esquecida tão depressa pelos actores que tiveram como palco uma avenida mítica da luta anti-fascista.
Foi ali, há 37 anos, que activistas do 3º Congresso da Oposição Democrática reunidos na cidade foram reprimidos à bastonada, a mando de um regime no seu estertor.
Era tarde e não valeu de nada. O caminho para a Liberdade estava aberto.

3.6.10

Ausências na maioria levaram CDS de volta ao poder em Aveiro


As más línguas poderiam relacionar uma providencial ida do presidente da Câmara a Requeixo, quarta-feira à noite, para tomar parte em actividades do Dia da Freguesia, como forma de evitar alguns temas antes da ordem do dia ou agendamentos que poderiam confrontar Élio Maia com matérias polémicas como a demolição de pisos ilegais de um prédio da avenida, a nova ponte pedonal junto ao canal central da ria ou as contas da EMA e o seu relacionamento com o inquilino principal.
O presidente, afinal, sempre passou pelos Paços de Concelho a tempo de assistir ao derradeiro ponto da ordem de trabalhos.
Veio tão de mansinho que nem o vice-presidente Carlos Santos deu ela entrada.
Élio Maia não só conseguiu o feito de ser o último a chegar como o primeiro a sair de uma reunião em que o CDS esteve por escassos segundos novamente no poder.
Com as ausências do presidente e da vereadora Ana Vitória, já com uma hora de reunião, o vice Carlos Santos resolve sair da sala.
Maria da Luz Nolasco, do CDS, assume a presidência e quando começa a despachar a ordem de trabalhos o vereador do PSD Pedro Ferreira, que acabara de chegar, ainda esbafurido, pede cinco minutos de intervalo. Mas não foi preciso tanto que Carlos Santos retomou o seu lugar. A normalidade eleitoral foi restabelecida sem consequências de maior para os sociais democratas que ultimamente andam mais receosos dos dois eleitos do CDS.

9.5.10

Quem ri por último, ri melhor


Só mesmo o Beira-Mar para acordar este blog que adormeceu, confesso, como reflexo da pasmaceira que se vive em Aveiro em vários sectores.
Feita esta nota prévia, o motivo do post.
As primeiras impressões causadas pelo feitio de Leonardo Jardim quando chegou a Aveiro não agradaram a muita gente.
O madeirense pôs alguns intocáveis do plantel em sentido, acabou pela sua mão com amadorismos tão simples como colocar fechaduras nos portões do campo de treinos e quando não tinha solução perto (o episódio da falta de balizas) deu folga à equipa.
Desportivamente, os resultados iniciais - mesmo sabendo-se que as enormes dificuldades do clube (financeiras e directivas) não permitiriam grandes ambições -, lançaram dúvidas sobre a aposta feita.
O madeirense não esqueceu os críticos e atirou-lhes à cara quando pôde, já com a taça de campeão nas mãos.
Alcança, assim, um feito raro nas suas trajectórias de pleno sucesso pelo Chaves e Beira-Mar, obstinado em chegar à primeira Liga sem correr muitos clubes.
O clube de Aveiro poderá ajudá-lo a concretizar o sonho. Seguem-se desenvolvimentos nos próximos episódios.

Notas soltas: António Regala, presidente da CA do Beira-Mar, outros dos obreiros da subida, foi muito duro com a ausência do presidente da Câmara no derradeiro encontro.
Só Élio Maia sabe porque preferiu ficar em casa, mas o episódio, presumo que absolutamente inédito nos grandes feitos do Beira-Mar, mostra bem que o edil não vai à bola com o clube e os seus dirigentes.
Há muita 'pedra para partir', acabar com o diálogo de surdos e retomar a normalidade que obrigatoriamente tem de existir entre a autarquia e a principal colectividade da cidade.

10.3.10

Cuidado com o cão!

Se as antigas piscinas municipais, que, afinal, também seriam do Beira-Mar, têm cão (e grande) é porque têm mesmo dono, contrariando algumas teses político-jurídico-legais.
E pelo cão (será só de guarda ou também uma arma eficaz de combate à desvalorização imobiliária por estes dias ?) talvez se chegue ao dono, que é o único interveniente no negócio mais comentado da cidade desde há muito tempo que ainda não se ouviu falar, pelo menos publicamente.

24.2.10

SADico

Não vejo que o presidente da Câmara de Aveiro seja SADico ao ponto de aceitar o desafio do Beira-Mar que alguns adeptos mais entusiastas do projecto defendem.
Tanto mais, porque o município ainda está a pagar sozinho e com juros outra aventura de um modelo de gestão desportiva que não raras vezes dá para o torto. No caso da Aveiro Basket, foi a insolvência e liquidação.

23.2.10

Ridículo

Ética à parte, até seria ridículo redigir um artigo baseado em outra publicação e depois indicar "um diário regional da cidade noticiou", sabendo nós que existe apenas um diário regional na cidade de Aveiro.
Ainda se escreve com este tipo de artifícios, como que para esconder as fontes originais.
Não há necessidade.

11.2.10

C (erveja), a vitamina da alegria


Ovar já vive ao ritmo do carnaval com o Neptuno a olhar do alto do chafariz mais conhecido da cidade .
Os camiões circularam hoje à tarde num frenesim para garantir que não falte cerveja, a vitamina da alegria.

9.2.10

TGV


Afinal, ainda se arranjou algum terreno livre para meter os carris do TGV entre corredores da A1, A29, Transgás, rede de alta tensão da REN e futura A32.

7.2.10

Informação "muito off the record"

"Façam queixa no livro de reclamações, é só assim que ouvem os nossos pedidos para meter mais médicos aqui".
A informação "muito off the record" foi dada por enfermeiros da triagem a utentes da urgência pediátrica do Hospital de Aveiro que desesperavam há várias horas por atendimento este sábado.
Passe a palavra, se for utilizador habitual do serviço. Reclame, queixe-se por escrito.

3.2.10

Campanhas



O Primeiro-Ministro ainda exerce o cargo em ritmo de campanha, sempre com sorrisos a compor a imagem, entusiasmado por ter alcançado os 100 dias de Governo minoritário, o chá com as senhoras e as inaugurações de coches e tecnológicas.
Disfarça bem ou entende que não tem motivos para se preocupar com outra campanha (nada a ver com as citações anónimas encrespadas) , capaz de ter efeitos bem mais devastadores na nossa já débil economia.
Será capaz de evitar engasganços no lanche organizado pelo PR à volta do Conselho de Estado ?

Boletim Municipal de Aveiro

Foi de publicação obrigatória até às eleições. Agora parece ter desaparecido de circulação. Os boletins municipais e similares são feitos assim, por conveniência.

2.2.10

Amigos d'Avenida

Com a direita naturalmente alinhada pela maioria camarária, o PS partido à espera de quem limpe os estilhaços das últimas autárquicas, o PCP e o BE muito ausentes da vivência quotidiana de Aveiro, os Amigos d'Avenida assumiram-se, inesperadamente, como a verdadeira oposição por estes dias de estranha inércia política. A tomar posição no caso do projecto publicitário para a Praça Melo Freitas ou a dar eco a reparos que os melhores arquitectos do mundo e um júri muito atento deveriam ter acautelado devidamente.