Élio Maia trouxe um novo estilo à presidência da Câmara de Aveiro. A sua disponibilidade para ouvir quem lhe queira falar tem valido muitos pontos neste início difícil de mandato.
Uma das outras novidades é que o autarca da coligação PSD-CDS/PP leva a sério a delegação de competências. Nas reuniões de Câmara, por exemplo, são os vereadores que apresentam as propostas e dão esclarecimentos sobre os seus pelouros.
Na sessão pública de hoje à tarde praticamente não se ouviu o presidente.
Isso nunca acontecia com Alberto Souto, que, geralmente, conduzia os trabalhos apresentando os assuntos e respondia, em primeiro, sobre tudo a todos.
Não aconteceria também como sucedeu esta segunda-feira ser um vereador (no caso Miguel Capão Filipe), a apresentar uma proposta da primeira iniciativa camarária de grande importância política que vai ser discutir em Dezembro numa "cimeira"regional as opções do Governo no que toca a temas relevantes como são o TGV / aeroporto da OTA.
Ou deixar sem resposta as críticas do PS à contratação de um director artístico a part-time para o Teatro Aveirense.
Este apagamento do presidente tem poucas excepções e em temas de menor relevância.
Quanto aos vereadores, o voluntarismo de Miguel Capão Filipe levou-o hoje a cometer uma gaffe ao responder a um pedido de esclarecimento do PS sobre onde andam os táxis máritmos quando o assunto está sob alçada da MoveAveiro, empresa municipal presidida pelo vereador Pedro Ferreira. Este, sem esconder algum desconforto, acabaria por dar mais algumas informações adicionais. Capão Filipe, para disfarçar, ainda rematou o assunto como se não tivesse acontecido nada. Foi pior a emenda. Esta confusão também pode ser justificada, é certo, por Capão Filipe ter o pelouro da mobilidade. O que torna evidente alguma incoerência na distribuição de funções.
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