1.11.06

Beira-Mar

Se Mano Nunes não tivesse aparecido, a Assembleia Geral do Beira-Mar teria passado despercebida.
O ex-presidente levou alguns apontamentos, mesmo assim atrapalhou-se a explicar os números que motivam-lhe preocupações, mas deixou vincada a sua posição eventualmente a recuperar, com juros, nas próximas eleições.
O antigo dirigente mereceu alguns comentários menos abonatórios entre dentes do presidente Artur Filipe e foi vítima de uma entrada à margem da lei do vice José Cachide por causa de um episódio bancário particular, que o presidente da mesa deveria ter sancionado por nada ter a ver com os trabalhos.
Mano Nunes acabou, assim, por ser a figura de uma reunião que entre os 53 associados presentes contou apenas com outra intervenção de mérito, pelo trabalho de casa prévio.
O presidente adjunto Caetano Alves mostrou estar em boa forma. E acertou na previsão do ano passado.

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