22.11.06

Simulacro

O presidente da Câmara de Estarreja sorriu e respondeu: "Acredito que a vida é feita, também, de coincidências felizes".
É evidente que o agendamento do simulacro realizado esta quarta-feira não foi casual. A autarquia usou o exercício, legitimamente, para fazer valer um dos seus principais argumentos em defesa da urgência do hospital Visconde de Salreu.
A mensagem poderia ter passado melhor, com mais visibilidade, mas nem todas as televisões e apenas uma rádio nacional 'morderam o isco'.
Ainda bem que o exercício teve muita importância e envolvimento local (Estarreja é das raras localidades deste país onde existe uma cultura de segurança enraizada e eficaz ao longo dos muitos anos de indústria química) mas poderia ter ido um pouco mais longe no efeito mediático. Sem o exagero, é certo, do que aconteceu na primeira e má experiência de há vinte anos, que mais pareceu um exercício militar.

2 comentários:

Anónimo disse...

Considero de extrema pobreza o comentario proferido relativamente ao simulacro. Penso que não conhece mas este é apenas o primeiro simulacro realizado, já que o ultimo foi precisamente à 19 anos. Fala de mediatismo e dos meios de comunicação não 'morderem' o isco... o simulacro nunca é tão mediático quanto processos judiciais ou futebol, mas bem mais importante e enriquecedor.

Júlio Almeida disse...

Caro anónimo, está confundido ao fazer uma leitura apressada.
Se ler bem perceberá que a questão que coloco em torno da visibilidade do simulacro tem a ver com as urgências do hospital.
E escrevo também que já se fez em Estarreja um exercício desta natureza. Por acaso, até assisti.
Volte sempre!