28.12.06

Assembleia Municipal de Aveiro (1ª parte)

Têm sido reuniões agitadas. Debates muito quentes, que transpiram palavras duras "a roçar a injúria" como disse em jeito de lamento o vogal do CDS Jorge Nascimento.

O PS continua a aproveitar, bem, os pretextos que a coligação de direita dá para fazer oposição. Élio Maia acha "normal na luta política que se diga mal", para retirar dividendos eleitorais. Mas nesta altura do mandato, já deveria ter somado mais alguns pontos.

O presidente da Câmara assumiu, finalmente, que os apoios prometidos ao Beira-Mar são para repensar seriamente. Uma posição corajosa. Os apreciadores de morcelas lá para as bandas do Mário Duarte é que não vão gostar.

O grande problema dos socialistas continua a ser a herança de Alberto Souto que a maioria faz questão sempre de lembrar quando lhe são apontadas incapacidades.
Diogo Machado, regressado à condição de porta-voz do CDS, lembrou os tempos em que a gestão PS "aumentava tudo o que mexia" ou deixava sem resposta os sucessivos requerimentos enviados pela mesa da Assembleia Municipal. Estas e outras "incoerências" serão sempre atiradas à cara dos socialistas.

Afinal, a Câmara de Aveiro poderá mesmo dar uma mão aos clubes accionistas da SAD Aveiro Basket nas contas de liquidação. O Bloco de Esquerda não perdeu nada ao arriscar levar o assunto à praça pública.

2 comentários:

Anónimo disse...

O papel de um blogger é também o de fazer perguntas incómodas: se o Sr. Diogo Machado é um alto funcionário de uma empresa municipal (contratado por esta Câmara) com que legitimidade é que integra o órgão de fiscalização da Câmara?
Isso é que é uma "incoerência"... E das grandes!!!!
Os jornais não a denunciam?
E a oposiçao?

Anónimo disse...

Não é administrador... o "espertinho" é só, sómente, funcionário.