Com educação e respeito, perguntar não ofende.
Instalou-se nos últimos tempos uma tendência para levar a mal as questões dos jornalistas. Há quem as ignore quase por completo, como é o caso do actual Primeiro-Ministro de Portugal que gosta mais de recorrer a outras formas de passar a mensagem.
Hoje, em Aveiro, a ministra da Educação, delicadamente, não quis comentar nada da sua tutela que não o motivo de uma visita que fez à UA. Ao seu lado, a reitora Helena Nazaré também ficou algo desagradada pelas questões colocadas à margem do assunto que levara ali a governante.
Os políticos alegam, ultimamente com maior frequência, que não querem tirar o enfoque do assunto agendado e desviar atenções para outros assuntos. É um direito que têm não responder, mas fica-lhes mal.
Quem exerce cargos públicos tem responsabilidades acrescidas e deveria saber que informar deve ser muito mais do que transmitir informação institucional ou de circunstância.
5.12.06
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1 comentário:
Se calhar não ficava nada mal ao jornalista questionar-se se a culpa não será também dos próprios jornalistas que, muitos deles, muitas vezes, trocam o essencial pelo pormenor. Se a Ministra dissesse algo relativo a uma qualquer escolinha, muito provavelmente já ninguém ligaria ao significado da Exposição que veio inaugurar.
As culpas não estão só de um lado, meu caro Almeida.
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