Ponto prévio: nada contra parcerias, alianças, consórcios, agrupamentos de empresas com interesses comuns, SAD's e afins. Mesmo no futebol profissional. Um negócio global que implica uma gestão muito diferente do que acontecia no passado.
Os problemas são outros. A má imagem deixada pelo acordo com os ingleses da Stellar obrigará a direcção a muito cuidado se quiser estabelecer algo idêntico com outra entidade do género ou semelhante.
Outra questão: será este o momento oportuno para formalizar contratos desta natureza ? O que estará a pressionar tanto a direcção a gastar energias e assumir compromissos a meio do campeonato ?
Ainda para mais, quando a concentração deveria ser total e absolutamente virada para os elementos do actual grupo de trabalho, e dos futuros reforços, que são, afinal, os únicos que podem salvar o clube dentro do campo.
Será que a direcção deixou-se iludir pela hipótese de um investidor fazer entrar dinheiro fresco para aliviar a bolsa de quem "está atravessado", como diz o presidente Artur Filipe?
O que leva um empresário espanhol a ter interesse pelo último classificado da Liga portuguesa?
Será este o passo para o aparecimento de uma SAD para o futebol profissional, clarificando as posições e interesses de quem queira investir?
Está-se mesmo a ver que não vão faltar motivos de interesse no futebol profissional do Beira-Mar nos próximos tempos e não apenas por razões desportivas.
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