Para ter eficácia política e partidária, a oposição precisa de ter um presidente de Câmara mais interventivo, que assuma na primeira pessoa os actos de gestão.
Ora Élio Maia não ajuda nada, porque tem sido avesso a protagonismos e geralmente deixa aspectos mais concretos para os vereadores da coligação.
Não será muito habitual, mas em Aveiro tornou-se um hábito.
Não é grave que a coligação e o primeiro eleito para a Câmara optem por uma governação low profile. Mas é um risco. Quem não aparece não é lembrado.
As consequências serão escrutinadas com o passar do tempo pelos cidadãos.
O que o actual executivo fizer em 2007 será determinante para o resto do mandato.
Este período de apagamento mais recente, que dura desde a Assembleia Municipal de 8 de Janeiro, está a gerar expectativa em alguns e desconfianças em outros.
Aguarda-se pelo que aí vem.
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