A meio do campeonato, a maioria PSD/CDS-PP faz a primeira substituição. Forçada por motivos pessoais do vereador Jorge Greno, jura o presidente da Câmara, que se prendem com as suas actividades profissionais.
O certo é que a mexida leva à saída de um dos esteios técnicos da coligação e vai ter implicações a vários níveis, numa altura crítica da acção municipal.
Desde logo, no funcionamento da maioria que terá de se habituar a novas rotinas com um elemento que entra.
Depois, política e partidariamente, o senhor que se segue, Caetano Alves, suscita desconfianças do lado do PSD.
O empresário e presidente adjunto do Beira-Mar tem uma visão pragmática, está habituado a liderar, gosta de ter visibilidade e não parece que tenha capacidade de 'encaixe' para se limitar a gestão corrente como poderá vir a ser 'obrigado' pelas circunstâncias.
Não vai ser fácil a vida do presidente da Câmara.
O CDS-PP faz tudo para não perder influência na coligação mas nota-se um ascendente do parceiro, ganhando espaço que pode ser determinante para alcançar o sonho de presidir à Câmara livre de 'bengalas' partidárias.
A tomada de posse da nova concelhia social democrata, apesar do reconhecimento do papel do CDS-PP na viragem de poder, deixou no ar essa ambição.
29.6.07
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