2.11.11

A balançar para o terceiro mandato

Não haverá duas sem três ? O balanço de metade do mandato deixou a ideia que Élio Maia sente-se revigorado para ir à procura da reeleição na presidência da Câmara de Aveiro.
A entrada de uma vereadora nova, que não vai agitar as águas, pôs fim à tempestade política e partidária que abalou seriamente a maioria de direita.
Arrumada a casa, o edil aposta agora nos arranjos exteriores. Umas quantas obras do regime e até inaugurações de investimentos onde a autarquia deu uma mão servirão de rampa de lançamento à terceira candidatura.
Talvez por isso mostra-se mais sensível às rajadas de críticas vindas da oposição, em especial do PS.
Para aligeirar responsabilidades do permanente desconforto financeiro, que não mereceu uma linha que fosse em 25 páginas do balanço, Élio Maia voltou a atirar com culpas para a herança socialista e exige um acto de contrição. O argumento é recorrente.
Acusou ainda protagonistas de movimentos cívicos de não terem legitimidade para repetidas posições contra prioridades do executivo. O que também não é novo e é atirado à cara dos socialistas sempre que aparece mais um caso por resolver.
A política local continua, assim, a andar sempre à volta dos mesmos temas.

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