A nova Câmara afastou Paulo Ribeiro da direcção do Teatro Aveirense. Era de esperar.
Alberto Souto, ex-presidente, errou ao contratar o coreógrafo a poucas semanas das eleições criando-lhe expectativas que sairam defraudadas.
Paulo Ribeiro tinha o perfil que a anterior maioria socialista achava mais adequado para projectar o Teatro Aveirense. E, realmente, é um dos agentes culturais mais reputados do País. Portanto, era de acreditar no seu trabalho.
Se os motivos invocados são reais (falta de orçamento, necessidade de poupar), espera-se que a actual Câmara tenha, pelo menos, procurado renegociar o contrato do ex-director artístico e da pessoa que o acompanhou. Talvez tivesse valido a pena um esforço, também, de encontrar novas receitas, por exemplo, ao abrigo do mecenato.
Mal é se a mudança serve apenas para colocar no cargo um (a) outro (a) protagonista mais próximo das actuais sensibilidades políticas à frente do município.
Seja quem for, espera-se que esteja à altura do estatuto da sala. Caso contrário, ficamos todos a perder.
16.11.05
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1 comentário:
Pôr o Paulo Ribeiro fora do TA é talvez o primeiro grande erro desta Câmara. Muitos se seguirão, a começar já pela sua substituição. Paulo Ribeiro já tinha dado provas a nível nacional das suas competências... fica a ganhar a instituição que o acolher agora. A Aveiro resta-lhe esperar para ver, mas qualquer um dos nomes que tem sido veiculado não ultrapassa o de Paulo Ribeiro certamente. Quem será o boy a ganhar este job???? O que quererá para Aveiro??? Que a cultura pare, talvez. Vamos esperar para ver.
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