16.2.06

PS

O PS de Aveiro começou a ruir, tão mal que estava. Por isso, mudou para um edifício próximo.
Estamos a fala da sede distrital e concelhia, claro. Nada de más interpretações!
Na concelhia de Aveiro, Raul Martins deu o passo em frente para ir a votos.
José Costa sai de cena, depois de ter sucedido a Filipe Neto Brandão que, após ter assumido funções de Governador Civil, deixou a actividade partidária mais visível de lado.
Resta saber se aparecem outros candidatos. As próximas eleições autárquicas ainda estão longe, mas a marcação de terreno pode começar já.
Na Federação Distrital, perspectiva-se um duelo de deputados. Afonso Candal, que foi derrotado por Alberto Souto em Março de 2003, deverá agora disputar a presidência com Gomes Amorim.
A candidatura do primeiro é normal, a do segundo não deixa de causar surpresa quando se perspectiva o avanço de Armando França. As facções são as mesmas, a não ser que surja em campo uma terceira via.

1 comentário:

Terra e Sal disse...

O Partido Socialista é um partido sempre em mutação,renova-se naturalmente nos ciclos próprios e determinantes.
O Dr. Raul Martins é uma figura de vanguarda local e regional como muitos outros com características diferentes, mas com o mesmo padrão de valor.
A unanimidade nos apoios a uma só figura não é imposição nem tradição partidária, tanto local como regional e mesmo nacional.
Concerteza que mais outro ou outros vão emergir na hora certa.
É salutar e "obrigatório" que isso aconteça, já que, ninguém deve estar condicionado a uma só personalidade ou grupo restrito de personalidades, com sensibilidades únicas, quando há muito por onde escolher.
Estou convencido, e tanto quanto conheço o PS, que vai haver uma sã disputa que trará, como sempre tem trazido, uma mais valia àquela formação política.
Este é o costume,a tradição, e estes valores devem manter-se, para haver cada vez mais preocupação na escolha das pessoas com capacidade e disponíveis para servir os outros e a sua região.
Previnem-se cada um com os melhores, para não serem surpreendidos amanhã, quando forem chamados a servir a população, como acontece a outros que não prevendo estas situações criam a si próprios embaraços, estagnação e a desilusão das populações.