5.2.07

Saída filosófica

O presidente da Câmara teve hoje de inventar uma saída filosófica para a guerrilha instalada na maioria por causa do Teatro Aveirense, ao remeter para o domínio das "opiniões" a que todos têm direito as divergências sobre a hipotética concessão da sala a privados.
Élio Maia acabou também por passar, diplomaticamente, um raspanete aos partidos da coligação PSD-CDS, lembrando que os interesses de Aveiro são mais importantes.
As reacções de Miguel Capão Filipe (vereador da cultura) e da directora geral do teatro, Maria da Luz Nolasco, que é da sua confiança, foram setas dirigidas ao vereador das finanças.
Curiosamente, Élio Maia acabou por não desmentir Pedro Ferreira.
Nas entrelinhas das suas declarações a propósito da controvérsia poderá ler-se que não tolera picardias entre CDS e PSD.
O líder da edilidade tem autoridade na matéria , já que é o único não filiado e, inclusivamente, parece desgostar quando as discussões ganham contornos marcadamente partidários e políticos.
Os eleitos no executivo pelo CDS ou pelo PSD não deveriam 'forçar muito a barra' e ter maiores cautelas no futuro. É que o fiel da balança é a garantia de sobrevivência da coligação e já teve boas experiências no passado de reeleições sem necessidade de apoio partidário explícito.

Sem comentários: