Ribau Esteves tem ficado cada vez mais politicamente incorrecto nas suas intervenções públicas mas ainda consegue surpreender.
Convidado a falar na abertura das comemorações dos 200 anos da abertura da barra, foi dizer que não havia motivos para festejos.
Num tom que motivou alguns sorrisos amarelos, mesmo desconforto, pediu mais atenção do Porto de Aveiro para com o meio onde está inserido e carregou em força no Governo "do PS" por não ir ao encontro das autarquias que pedem uma entidade gestora para a Ria.
Afirmações que causaram algum sobressalto num momento que se pretendia despido de controvérsias.
Mas não se pode acusar é Ribau Esteves de falta de coragem. Ele próprio diz com frequência que não tem medo de quase nada.
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1 comentário:
Bem visto. Permito-me, porém, chamar-lhe a atenção para o facto de coragem não ter nada a ver com inconveniência.
Ribau não foi corajoso, foi simplesmente inconveniente: as comemorações de um bicentenário não devem ser misturadas com reinvindicações de conjuntura (por muio que a ele lhe doa, daqui a 200 anos ninguém saberá sequer quem foi o Ribau Esteves e muito menos quem geria a Ria).
Sucede é que o Ribau - que acho que é engenheiro, mas já não digo nada - não tem capacidade ("estudos") para elaborar um discurso grandiloquente digno de figurar numa qualquer "edição comemorativa dos 200 anos do Porto de Aveiro", ao contrário, por exemplo, do que sucedia com o Alberto Souto.
Vai daí, "amandou-se" à peixeirada. Estilos.
Cumprimentos deste seu leitor assíduo.
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