Debate JN

O palco do JN foi reservado para duas das figuras que mais agitaram no passado recente, com as suas disputas políticas, a região.
Alberto Souto, um ex-autarca que fez obra em Aveiro, ainda seria reeleito mas à terceira o eleitorado entendeu castigá-lo nas urnas, reapareceu na cena local em corpo já que tem sido presença habitual nos escritos sempre que entende responder a provocações.
Assumiu já estar "algo destreinado" e concordou muitas vezes com o parceiro de debate. Nem mais nem menos do que Ribau Esteves, presidente da Câmara de Ílhavo e agora Secretário-Geral do PSD. Na verdade, a discussão, ao contrário dos velhos tempos, não deu faísca. Foram só sorrisos e palavras cordiais. Até nas críticas ao Governo estiveram de acordo.
Os tempos são outros. E os protagonistas também deveriam ser. Num debate sobre o futuro de Aveiro e da região não ver e ouvir o presidente da Câmara de Aveiro é no mínimo estranho. A conversa a três teria sido interessante, mesmo numa onda politicamente correcta.

Memória futura (25/3/08)

"Estão aqui 40 pessoas, o que é raro e excepcional"- Élio Maia, presidente da Câmara de Aveiro na sessão pública. O problema é que só falou o senhor Pinto no período aberto ao público.
Inédito foram também as palmas ouvidas na sessão por um grupo de pessoas do Centro Social de Azurva depois de aprovado pela Câmara o arranjo urbanístico que permite enquadrar a expansão da actuais instalações e a construção nova igreja.