24.3.11

PEC (ados) fatais

A adrenalina é tanta que a classe política hoje nem vai conseguir dormir mergulhada que já está no jogo pelo poder, influências e interesses.
A maioria dos portugueses têm insónias devido à crise que governantes e oposições deixaram alastrar com culpas mútuas.
A democracia excita-se com eleições, devolvendo a palavra ao povo que se vê confrontado com um cada vez mais mero formalismo. Mudar para ficar tudo na mesma.
E claro, já se sabe que é o mexilhão quem vai pagar quase tudo no final.
Independentemente dos próximos protagonistas, as previsíveis decisões terão as mesmas consequências reais.
Curiosamente, na mesma tarde em que a oposição tirava o tapete ao Primeiro-Ministro na Assembleia da República, em Aveiro o Governador Civil distribuía 160 mil euros por algumas associações locais, realçando "o esforço feito em momento de crise".
José Mota acabou exortando os presentes “a trabalharem no sentido da procura da felicidade”.
Ora, façam lá então esse favor.

Os principais protagonistas, para memória futura





21.3.11

Portugal, Portugal