9.6.06

Gratidão


Filipão não é pessoa fácil.
A equipa que formou para a final na Alemanha está, em grande parte, espremida e certas opções são questionáveis.
Nota-se algum nervoso miudínho nas hostes portuguesas que a imprensa amplia também para 'fazer render o peixe'.
Apesar de tudo, não podemos deixar de ser gratos pela imensa alegria que foi a caminhada do Euro 2004 , conscientes que momentos como aqueles podem não repetir-se com facilidade.
Mas não se perde nada em tentar. Força Portugal!

8.6.06

Taxas

Élio Maia quer cumprir mais uma das promessas do programa eleitoral "Juntos Por Aveiro" .
A Câmara decidiu baixar algumas taxas não urbanísticas.
O regulamento em causa foi actualizado no anterior mandato, mexendo numa tabela com mais de 10 anos.
Apesar dos acertos que Alberto Souto fez depois de queixas ouvidas na Assembleia Municipal, permanceram por corrigir alguns aumentos excessivos.
O preço das fotocópias poderá ter sido mesmo uma das muitas causas da derrota socialista em Outubro de 2005.

6.6.06

Promessas e compromissos

promessas e compromissos que os responsáveis (políticos, autárquicos e outros que tais) deviam ter mais cuidado em assumir. Ou, então, ressalvar eventuais complicações.

Actualização a 8 de Junho: Segundo a rádio Terra Nova, a Câmara vai adjudicar na próxima segunda-feira a construção da pista de remo. Resta saber se foram ultrapassadas as indefinições em torno dos apoios. Mesmo assim, coragem política é o que não falta à maioria que leva por diante o compromisso assumido em Cacia.

5.6.06

Salvador Caetano

Salvador Caetano é um dos grandes industriais do País, tendo construído em 60 anos um grupo diversificado que integra uma centena de empresas onde tem maior relevo o sector automóvel.
A fábrica de montagem de veículos comerciais e de transporte colectivo da Salvador Caetano / Toyota em Ovar funciona há 35 anos e é apontada como unidade modelo de cooperação luso-nipónica.
O Primeiro-Ministro não se cansou de o dizer na intervenção que fez segunda-feira à tarde na sessão comemorativa.
Não houve palavras foi para as dificuldades que a poucos quilómetros a Yazaki Saltano (também uma sociedade participada pela Salvador Caetano) enfrenta para continuar em Portugal.
José Sócrates teve de ouvir ainda alguns reparos menos festivos.
Salvador Caetano foi muito claro a acusar os Governos de serem mais sensíveis a certos pedidos de ajuda do que a outros.
O industrial não esquece que por duas vezes viu serem colocados de parte os projectos que tentou vingar e que poderiam ter dado ao país uma Auto-Europa há alguns anos.
O Primeiro-Ministro preferiu ignorar na sua intervenção também os alertas do vice-presidente do grupo sobre alguns factores de perda de competividade do sector.
E deixou sem respostas os jornalistas que o pretendiam questionar.
Muito apressado, o ministro da Economia só teve tempo para um esclarecimento breve em relação às críticas feitas pela Câmara de Ponte de Lima por causa da nova localização que a IKEA pretende para a sua fábrica em Portugal.
Perguntas incómodas ou pedidos de comentários mais pertinentes é coisa que não agrada nada aos nossos governantes que só têm abertura, na maioria das vezes, para anúncios sorridentes.