30.7.09

Yes we can !

"Conseguimos ! Yes we can !". O ministro do Ambiente, Nunes Correia, não escondeu o seu entusiasmo ao cumprimentar Ribau Esteves à chegada a Aveiro onde ontem foi assinado o contrato para criar a empresa das águas de Aveiro.
Um acordo para meio século que foi precedido de muita discussão e não obteve a unanimidade dos municípios.
"Foi política, agora começa o trabalho", comentava um dos gestores públicos envolvidos.
O negócio posto em marcha com muitos estudos côr-de-rosa, promessas de compensações financeiras e incentivos em carteira para cativar os trabalhadores dos serviços municipalizados.
Resta conhecer a outra face da moeda.

27.7.09

Superstição ?


Élio Maia gosta de evocar efemérides históricas.
Não terá sido, certamente, obra do acaso a data e o local escolhidos para a apresentação da sua recandidatura à Câmara de Aveiro.
O mesmo dia e palco de há quatro anos quando partiu para a conquista da edilidade.
Será o autarca supersticioso ?
O cabeça-de-lista à Assembleia Municipal tem, ao contrário do que sucedeu em 2005, direito a sessão própria.
(actualizado às 22:35).

26.7.09

Rádios piratas

Andei 15 quilómetros de bicicleta para chegar à rádio onde um grupo de amigos animava uma espécie de programa que misturava humor com música, ao sábado de manhã.
O pessoal distraiu-se no intervalo do sinal horário para publicidade de volta de umas substâncias psicotrópicas e ninguém voltou para a segunda parte. Foi a primeira vez que passei música numa rádio.
As antenas livres terão sido dos últimos grandes exercícios de democracia no País. Deram voz às populações, aos problemas e tradições.
Confrontaram os poderes na primeira pessoa que nem sempre gostaram de ouvir as verdades.
Realizaram-se belos programas de autor e descobriram-se talentos.
A legalização acabou com a proliferação de emissoras, trouxe profissionalismo, mas nem sempre qualidade.
Perdeu-se em grande parte 'o amor à camisola'. Os projectos locais em muitos casos foram traídos, manipulados ou até vendidos a outros interesses.
Mesmo com a Internet que torna quase tudo possível, falta qualquer coisa "no ar" por estes dias.