8.4.11

Complexos

O presidente da Câmara de Aveiro parece continuar a exercer o cargo com inexplicáveis complexos de protagonismo político, que dá a entender evitar a todo custo.
Ou então, o que é mais grave, não se apercebe de quando é esperado que assuma essa liderança que lhe foi renovada por decisão democrática para um segundo mandato.
A última reunião pública do executivo, que até contou com algum público,  trouxe mais alguns exemplos em que a discrição de Élio Maia não deixa de causar estranheza.
Uma intervenção técnica antevendo a revisão (não só cartográfica mas também estratégica) do PDM sem o necessário enquadramento político prévio do líder da edilidade só pode ter sido distração.
A deliberação de abertura de concurso para o há muito desejado porto de abrigo de S. Jacinto merecia também, pelo menos, uma introdução depois de tantas voltas que o processo deu.
Não seria criticável fazer "render o peixe" de uma bandeira que a maioria consegue hastear.
Compreende-se ainda com maior dificuldade que seja um técnico a dar conta em primeira mão, publicamente, do importante acordo com o Ministério da Educação que tira da alçada da Câmara o emblemático edifício do conservatório, motivando de Élio Maia não mais que um rodapé, de escassos segundos, a congratular-se com o diálogo entre as partes.
A oposição aqui também não fez o trabalho de casa. Deixou passar sem esclarecimentos as implicações da doação do edifício à Parque Escolar na distribuição de verbas do Parque da Sustentabilidade, que prevê o financiamento do restauro do conservatório. 

7.4.11

Precipício

Aos 67 anos, JMS perdeu a vista mas não a visão. O exemplo do empresário de Estarreja que numa década transformou a oficina onde fazia atrelados para a lavoura na maior fábrica ibérica de mobiliário hospitalar faz-nos acreditar que Portugal tem remédio dentro de portas para atacar a sério o que as anestesias externas só aliviam. Por muito doloroso que seja o tratamento. A alternativa é sucumbir, mas ainda há tempo de dar um passo atrás e fugir à queda do precipício.

5.4.11

Empregos em tempos de falta de trabalho

O Presidente da Câmara Municipal fez alusão ao emprego onde “num passado muito recente, vimos nascer no nosso Concelho diversos investimentos e a criação de diversos postos de trabalho, estando outros já aprovados e em vias de concretização” refere Élio Maia.
No total, foi aferido que são 3.300 postos de trabalho “criados recentemente ou cuja criação está já absolutamente confirmada e prevê-se que com a construção do parque da Ciência e da Inovação sejam definidos cerca de 10.000 empregos” (ler mais).