Aprovado que foi plano e as contas do ano passado, como observou o deputado municipal do PS Carlos Candal, a maioria de direita já não poderá estar sempre a escusar-se com a herança de Alberto Souto. Também terá de fazer alguma coisa pela vida.
Na verdade, Élio Maia dá sinais de ter tomado, em definitivo, o pulso à Câmara.
Acabou-se a inocência política dos primeiros meses com algumas falhas protocolares e formais pelo meio. Agora é a sério.
O presidente continua a delegar nos vereadores mas assumiu com maior relevo o papel que lhe cabe desempenhar de chefe de banda. E até tem sido duro em algumas referências mais ou menos veladas. Mas ainda sem chegar ao ponto de quase perder as estribeiras, como aconteceu com o seu vice Carlos Santos numa recente Assembleia Municipal quando resolveu responder a reparos da oposição.
Agora até parece que algumas notícias nos meios camarários não surgem por acaso. Por exemplo, quando é necessário tomar decisões que parecem ser contrárias a certas promessas eleitorais anda tudo entretido com uma espécie de Olivença entre Aveiro e Albergaria.
Haverá aqui um dedo da central de informação municipal ?
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