Hoje em dia, ter um estabelecimento comercial de que tipo for é uma aventura de alto risco.
Quem tem casas abertas, enfrenta concorrência como nunca se viu.
Nos últimos anos, multiplicaram-se por muitas vezes os centros comerciais, hipermercados e mini-preços. Estão em todo o lado, a poucos minutos.
Sempre que abre um novo espaço comercial de maiores dimensões , o comércio local abana.
E isso faz-se sentir com meses de antecedência. É o que está a acontecer em Ovar com a construção do Sportsforum.
Num caso que conheço, a abertura de uma loja de marca roupa para criança ditou a decisão de uma familiar fechar as portas do seu estabelecimento.
O comércio tradicional, dito de proximidade, tem uma função importante na comunidade, enquanto pequenos pólos de animação, evitando a desertificação dos centros mais antigos.
Em Aveiro, a vida de muitas ruas e praças depende das lojas.
Só que as dificuldades estão à vista. Há negócios a fechar todos os dias e são bem menos os que tentam a sua sorte.
Por isso, quando vejo outra amiga a remar contra a maré, dando colorindo a uma rua, que apesar de ser das mais típicas de Aveiro, está tomada por prédios envelecidos e a ameaçar ruína, só lhe posso desejar muita sorte (traduzida em clientes!) para que seja a excepção a uma triste regra.
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