5.12.08

Hospital de Aveiro

É uma discussão antiga que, de quando em vez, salta para a actualidade ao sabor, normalmente, dos ciclos eleitorais.
Por isso, não terá sido inocente a recente declaração ministerial que repete o que outros titulares também disseram sem nunca assumir compromissos concretos.
É uma artimanha que os políticos usam recorrentemente, quando seria recomendável empenho, e acção, para resolver as carências por agora mais importantes, como um sistema de climatização que suporte 'picos' de calor ou frio sem ir abaixo.

Actualização, só para lembrar outros avanços e recuos:

Aveiro | 25-JUL-2007
Novo hospital equacionado (JN)
O ministro da Saúde, Correia de Campos, admitiu, ontem, numa reunião com a Administração e com os directores de serviço do Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro, que o Ministério poderá equacionar a construção de um novo hospital em Aveiro, segundo apurou o JN junto de elementos presentes na reunião (link indisponível).

Aveiro | 26 - FEV - 2002
Ministro da Saúde garante que a construção de um novo hospital em Aveiro não está nos planos do Governo e desmente o encerramento do serviço de pediatria do Hospital de Ovar (RTN).

4 comentários:

Anónimo disse...

Peço desculpa mas há algo no seu post que falha. É que esta foi a 1ª vez que um responsável máximo pela saúde assumiu publicamente a questão da construção de um novo hospital (os vários links deste post apontam, o 1º para a mera ampliação do actual e os outros 2 apenas para posições da autarquia, que pouco ou nada relevam para a construção de um Hospital... se relevassem já estava construído).
A partir de agora, e não antes, é que se inicia o processo que há de levar à construção do tao ansiado Hospital de Aveiro.
E a Ministra Ana Jorge, como toda a gente sabe, não é política. Está política, o que é diferente. É médica pediatra do SNS e continuará médica após esta passagem pelo governo.
Já agora, para citar o título do blog, uma coisa é ser céptico. Outra, bem diferente, é depreciar as pessoas (tomar uma declaração de compromisso séria por "artimanha" já releva do carácter e não da factualidade).

Cumprimentos.
... e parabéns pela paternidade. É quase certo que o seu neto venha a nascer já no futuro Hospital.

PS: quanto às carências do actual Hospital, é óbvio que a construção do novo não pode - e não vai - obstar à sua supressão desde já. É para isso que existe um conselho de administração.

Anónimo disse...

Como vê, foi mesmo a 1ª vez que um MS abordou publicamente a questão de um novo hospital.
Na sua "actualização" vêm referidos 2 momentos: no de Fev de 2002, foi até negada então essa possibilidade.
No de Julho de 2007, o MS não disse publicamente nada disso. Quem disse que ele o tinha admitido foi outrem que não o próprio.
De qualquer modo, o que interessa é o agora e, sobretudo, o a partir de agora.

Júlio Almeida disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Júlio Almeida disse...

Caro anónimo, ainda que sob essa capa, obrigado por marcar presença neste blog.
Eu, pessoalmente, desvalorizo a declaração de Ana Jorge, até por ser muito vaga, colocando a hipótese do novo hospital primeiro como eventual e depois num médio e longo prazo. É um compromisso público sim mas feito a medo.
Muitos dos problemas daquela casa, onde uma enfermeira dizia "não faltar nada a não ser dinheiro", têm de ser resolvidos no imediato. E Ana Jorge teria feito um brilharete maior se tivesse resposta para as preocupações manifestadas pela administração.
Da minha experiência recente, nota máxima para o hospital, pelo menos onde aterram as cegonhas.
Volte sempre,
JA