É uma discussão antiga que, de quando em vez, salta para a actualidade ao sabor, normalmente, dos ciclos eleitorais.
Por isso, não terá sido inocente a recente declaração ministerial que repete o que outros titulares também disseram sem nunca assumir compromissos concretos.
É uma artimanha que os políticos usam recorrentemente, quando seria recomendável empenho, e acção, para resolver as carências por agora mais importantes, como um sistema de climatização que suporte 'picos' de calor ou frio sem ir abaixo.
Actualização, só para lembrar outros avanços e recuos:
Aveiro | 25-JUL-2007
Novo hospital equacionado (JN)
O ministro da Saúde, Correia de Campos, admitiu, ontem, numa reunião com a Administração e com os directores de serviço do Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro, que o Ministério poderá equacionar a construção de um novo hospital em Aveiro, segundo apurou o JN junto de elementos presentes na reunião (link indisponível).
Aveiro | 26 - FEV - 2002
Ministro da Saúde garante que a construção de um novo hospital em Aveiro não está nos planos do Governo e desmente o encerramento do serviço de pediatria do Hospital de Ovar (RTN).
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4 comentários:
Peço desculpa mas há algo no seu post que falha. É que esta foi a 1ª vez que um responsável máximo pela saúde assumiu publicamente a questão da construção de um novo hospital (os vários links deste post apontam, o 1º para a mera ampliação do actual e os outros 2 apenas para posições da autarquia, que pouco ou nada relevam para a construção de um Hospital... se relevassem já estava construído).
A partir de agora, e não antes, é que se inicia o processo que há de levar à construção do tao ansiado Hospital de Aveiro.
E a Ministra Ana Jorge, como toda a gente sabe, não é política. Está política, o que é diferente. É médica pediatra do SNS e continuará médica após esta passagem pelo governo.
Já agora, para citar o título do blog, uma coisa é ser céptico. Outra, bem diferente, é depreciar as pessoas (tomar uma declaração de compromisso séria por "artimanha" já releva do carácter e não da factualidade).
Cumprimentos.
... e parabéns pela paternidade. É quase certo que o seu neto venha a nascer já no futuro Hospital.
PS: quanto às carências do actual Hospital, é óbvio que a construção do novo não pode - e não vai - obstar à sua supressão desde já. É para isso que existe um conselho de administração.
Como vê, foi mesmo a 1ª vez que um MS abordou publicamente a questão de um novo hospital.
Na sua "actualização" vêm referidos 2 momentos: no de Fev de 2002, foi até negada então essa possibilidade.
No de Julho de 2007, o MS não disse publicamente nada disso. Quem disse que ele o tinha admitido foi outrem que não o próprio.
De qualquer modo, o que interessa é o agora e, sobretudo, o a partir de agora.
Caro anónimo, ainda que sob essa capa, obrigado por marcar presença neste blog.
Eu, pessoalmente, desvalorizo a declaração de Ana Jorge, até por ser muito vaga, colocando a hipótese do novo hospital primeiro como eventual e depois num médio e longo prazo. É um compromisso público sim mas feito a medo.
Muitos dos problemas daquela casa, onde uma enfermeira dizia "não faltar nada a não ser dinheiro", têm de ser resolvidos no imediato. E Ana Jorge teria feito um brilharete maior se tivesse resposta para as preocupações manifestadas pela administração.
Da minha experiência recente, nota máxima para o hospital, pelo menos onde aterram as cegonhas.
Volte sempre,
JA
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