22.8.11

Deixem o Fernandito arbitrar



As maiores “provocações” que Fernando Idalécio Martins ouviu no rescaldo do do Beira-Mar – Sporting, não foram escutadas de adeptos nas bancadas do estádio municipal de Aveiro onde entrou como simples espectador e acabou por ser o árbitro de recurso.
Saíram da boca de colegas de trabalho, logo pela manhã, na Sanindusa, em Oiã, concelho de Oliveira do Bairro.
Amigos sportinguistas esperavam, eventualmente, uma benesse para conquistar a primeira vitória no campeonato, que já tarda.
Outro funcionário aludia a “duas grandes penalidades que ficaram por marcar” contra os Leões, mas que só mesmo o próprio terá descortinado, possivelmente fruto de ser benfiquista ferrenho.
Marotices à parte, a opinião unânime foi que Fernandito, como o encarregado da secção de vidragem é tratado pelos mais chegados, “saiu-se muito bem” e fez “muito melhor figura do que muitos” homens do apito dos escalões profissionais.
Tentando refazer-se da experiência, Fernando Idalécio Martins, residente em Vila Nova Monsarros, Anadia,  não escondia “o orgulho” pelo “aplauso geral”.
“No meio daquele ambiente todo, talvez fosse a pessoa mais calma”, garantiu já com alguma nostalgia.
 O equipamento cedido pela Liga e a ficha de jogo ficam para recordações do momento mais alto da carreira de quase duas décadas a fazer de juiz em jogos da terceira divisão nacional e, ultimamente, dos distritais de Aveiro (primeira categoria, escalão B).
Só não sabe, “nem faz questão”, se a arbitragem do jogo de domingo vai ser paga como acontece habitualmente aos nomeados.
Casado, com dois filhos (um casal de 14 e 10 anos), simpatizante do Benfica, Fernando Idalécio Martins “adora futebol”, chegou a jogar como extremo esquerdo,  mas tem “uma paixão” pela arbitragem. Vitor Pereira aparece entre as suas maiores referências. Da actualidade, “gosta particularmente” de Pedro Proença.

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