Havia de ser
condição obrigatória para pretendentes ao cargo de Primeiro-Ministro
conduzir uma Dyna pelo menos cinco anos antes da candidatura à chefia do
Governo.
A
carrinha é a marca preferida para pequenos negócios, do comércio, à
construção civil passando pela venda de hortícolas ou fruta.
Quem
lhe toma o volante tem mais experiência de vida, de como subir a pulso,
do que a maioria dos nossos políticos que têm de conduzir o país nas
encruzilhadas da crise.
Passos
Coelho, na fábrica da Toyota de Ovar, não se atrapalhou e logo que
descobriu onde ficava a chave de ignição parecia pronto a acelerar.
Foi só um pequeno arranque para a fotografia. Ainda assim, admirou-se
com a leveza da direcção.
Já o Álvaro, ministro da Economia, não apanhou boleia
e parece ainda andar a reboque na governação sem assumir em pleno as
rédeas da pasta. Quem aceita a ostensiva ordem de uma assessora de
imprensa para ficar de 'bico calado' perante a investida de jornalistas revela não ter ainda tomado o pulso do cargo, nem impor o respeito que devia.
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