"Há coisas que não se compreendem". O presidente Élio Maia queixou-se na Assembleia Municipal de não ter 'boa imprensa'.
Dedo apontado aos critérios editoriais que não dão a visibilidade devida a notícias positivas da Câmara de Aveiro que comanda há dois mandatos.
Falou ainda em "situações piores, escritas, documentadas e públicas" que colocam em causa os seus opositores mas não passam a letra impressa.
Desconheço tratamentos ou práticas jornalísticas inadequadas, a ponto de algum tipo de manipulação (propositada) do género.
Élio Maia também não é de facilitar o acesso aos jornalistas que o procuram, sobretudo quando é mais necessário para as notícias, preferindo os canais da casa.
A Câmara é hoje o maior grupo de comunicação do concelho.Tem meios que não deixam de fazer inveja à (escassa) imprensa escrita e falada local em época de receitas em quebra acentuada que obrigam a cortar basicamente em tudo, mesmo no que seria aconselhável não fazer.
O grupo municipal (Câmara, Assembleia, empresas municipais) possui mais funcionários associados a comunicação e relações públicas do que as poucas redações de meios de comunicação social da nossa praça, com excepção de uma.
O site é nos dias que correm uma ferramenta indispensável. Não ficou por aqui a ambição municipal que retomou o boletim municipal, inundando as caixas de correios em distribuição gratuita. Juntou-lhe a rádio Às. E socorre-se, ainda, da prestação de serviços da Localvisão.
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