Miguel Capão Filipe ainda não explicou as razões que o levaram a sair da direcção do Beira-Mar. No entanto, o vereador em permanência da maioria PSD-CDS/PP terá chegado à conclusão que não poderia estar, formalmente, com um pé no clube e outro na Câmara ao mesmo tempo.
Jorge Greno, outro vereador que foi eleito na actual direcção do Beira-Mar, percebeu isso logo no início do mandato autárquico.
São, de facto, lugares dificilmente compatíveis para estar nos dois lados da barricada, tanto mais quando as relações entre clube e autarquia geram sempre muita tensão.
Alberto Souto, ex-presidente da Câmara, chegou a ser durante algum tempo no seu primeiro mandato presidente da Assembleia Geral do Beira-Mar mas apercebeu-se do erro e pediu o seu afastamento.
Nota: O Diário de Aveiro actualizou a 4 de Junho as informações sobre a suspensão de mandato.
(...) A decisão de sair prende-se com o facto do clube ter passado para uma situação mais confortável em termos desportivos, com a subida à primeira liga, e «tem a ver», conforme disse ontem ao Diário de Aveiro, com o cargo de vereador que exerce no Executivo municipal. Conforme disse, há uma «exigência da disponibilidade» pelo facto do clube de Aveiro passar a disputar a primeira liga «versus a exigência da vida autárquica», acrescentou o dirigente do Beira-Mar com mandato suspenso. Para o presidente do clube, a suspensão do mandato é uma boa opção tomada por Capão Filipe (ler mais aqui).
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