11.7.06

Jardel II

Jardel ainda não veio, nem assinou contrato, mas o facto de ter apalavrado a vinda para Aveiro colocou o Beira-Mar nas bocas do mundo.
Augusto Inácio diz acreditar que é possível reabilitar o jogador que ficou famoso nos últimos anos mais pelas tropelias fora de campo do que pelos golos.
O Beira-Mar tem um grande desafio pela frente. Os riscos maiores até nem serão tanto desportivos (há outras soluções no plantel para ponta-de-lança) nem financeiros (no Goiás, Jardel terá ganho ao jogo).
O que a direcção não pode descurar é dar o devido acompanhamento ao mediatismo, já instalado de resto, em torno da contratação do brasileiro.
Os holofotes estarão em Jardel, para o bem ou para o mal.
Esta oportunidade tem de muito bem aproveitada pelo clube ao nível de relações públicas e comunicação.
O elenco de Artur Filipe tem no presidente adjunto Caetano Alves um profissional da área do marketing que está à altura das acções que serão necessárias planear e executar.
Infelizmente, os primeiros dias da nova época não correram bem em termos de apresentações de jogadores como deveriam (ausência de informação sobre jogadores, conferências de imprensa que se pede a jornalistas para divulgarem entre si, entre outras falhas) para um clube que vai disputar a Liga principal.
Resta pouco tempo para fazer as correcções necessárias.
Jardel, a confirmar-se a sua chegada, vai colocar à prova toda a estrutura do Beira-Mar.
Se correr bem, isto é jogar e for marcando golos, conseguirá, certamente, arrastar muita gente ao estádio e , quem sabe, revitalizar uma marca que poderá ter retorno importante para o clube de Aveiro.

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