Apesar do seu low profile, o vice-presidente da Câmara de Aveiro assume, ao contrário do líder do município, posições marcadamente políticas e, por vezes, até partidárias.
Carlos Santos voltou a escrever nos jornais. E faz bem.
Contra o que o próprio Élio Maia garantira, temos aí na praça pública a famosa auditoria. Números e comentários menos abonatórios para a gestão anterior vão sendo soltos. Agora até pela via mais oficial, de um elemento da Câmara.
Se o efeito pretendido é baixar o tom das críticas da oposição camarária, não sei se resultará.
De qualquer forma, é bom saber-se, exactamente, qual foi a herança deixada por Alberto Souto a troco do Euro 2004 que, vale a pena lembrar, não deixou ficar apenas as dívidas do estádio que todos os partidos aprovaram. O efeito promocional da cidade não teve preço.
Os socialistas devem guardar o escrito mais recente de Carlos Santos. Para aprenderem como não se deve gerir uma Câmara. Mas também porque no final do mandato vai ser útil. É que da forma como as autarquias são geridas neste País, o balanço a cada período eleitoral é sempre dominado pelas contas da coluna do passivo que, normalmente, vai crescendo. A argumentação da IGS agora usada ainda pode vir a ser útil para outro filme.
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